22 de fevereiro de 2010

Vícios, BENDITOS Vícios!

E vamos comentar sobre o que REGE o mundo. O VÍCIO.
Ai pergunta-se, porque eu digo BENDITO VÍCIO. Vício não é uma coisa necessariamente ruim, pode ser boa também; desde que o usuário tenha a consciência do seu vício.
Conheço gente viciada em maconha, álcool, limpeza, objetos, conhecimento, sexo, trabalho... São tantas opções e coisas que podemos nos viciar.
O vício é tudo aquilo que o organismo não consegue mais viver sem. Como por exemplo a Cafeína, o meu vício favorito. Não precisa ser consumido, pode ser um sentimento também.
Admito que sou uma consumidora mais do que assídua de cafeína, que comer/beber coisas que tem cafeína sim me despertam um prazer mais do que inigualável, acalma e muitas vezes inspira para poder criar alguma coisa ou resolver algum problema, mas a falta dele pode levar a reações também não tão legais assim, todo bem tem seu lado malvado, porque nem tudo são rosas.

No mundo moderno de hoje, ter um vício é como ter um coração batendo dentro do peito, e praticamente uma necessidade básica de sobrevivência. Aprendemos a nos viciar com a família. Sim... Nossos pais são responsáveis por nos mostrarem as coisas boas da vida! Desde crianças nos ensinam que programas educativos são importantes para o nosso conhecimento geral. Daí levamos a um vício clássico, o de ver TV. Conheço gente que da um braço por uma televisão e um sofá, que se ficar um dia sem ver o que acontece na TV e um mártir total. Se viciar por programas como BBB, Fazenda, Casa dos artistas, novelas e besteirois em geral é comum. Afinal de contas o cérebro precisa disso. Seria a “diversão” gratuita, porque o povo gosta de uma confusão.

Colocar 12 pessoas dentro de uma casa, todos com uma personalidade bem marcada, com um premio de R$1.000.000,00 de reais todos viram bicho pra conseguir o que querem mesmo. Até eu passaria por cima de alguns princípios pra conseguir esse dinheiro. Volta-se ao instinto praticamente animal, como leões disputando território. Por isso esse tipo de programa faz Ibop. Todos somos serial Killers, analisado, observando a vítima/presa até o momento certo de eliminá-la. Ai se encaixa o vício da caça (um que eu acho mais do que interessante).

Assim eu quero ver muita gente falando comigo: “Que absurdo! Como você e capaz de comparar um simples programa de TV com um assassino em série. E dizer que eu sou um só porque eu gosto desse tipo de entretenimento?” Os típicos assassinos em serie fazem um estudo em suas vitimas primeiro, conhecendo-as, elas normalmente tem uma característica comum, como por exemplo, mulheres com uma médias de vinte e poucos anos de cabelos longos... Qualquer um pode assistir uma serie de filmes, ler artigos, bater no google que vai observar que todos tem à mesma conclusão. Lembram do Maníaco do Parque? Ele tinha uma idéia de mulheres em sua cabeça, conversava com elas antes para poder conhece-las, estuda-las pós isso, ele cometia o crime. Seu vício, sexo talvez... A desilusões amorosas e maus tratos fizerem com que ele tivesse uma reação não boa quanto ao seu vício. Não existe justificativa? Não uma que o libere da culpa, mas existe.

Quanto ao vicio de TV é mais ou menos o mesmo. As pessoas se interessam tanto pela vida e comportamento das pessoas, que às vezes chega ser nocivo para quem é assistido.
Celebridades vivem reclamando nos jornais e revistas, que estão chateados com os Paparazzi. Aqueles caras que ficam atrás das celebridades só pra contar pra gente, meros mortais o que elas pensam, comem, conversam, com quem se relacionam.
Temos o vício de conhecimento aplicado ai. A necessidade de saber o que aquela pessoa que apareceu na TV faz... A necessidade de estudá-la, de tê-la pra você se possível, as mesmas reações de um Serial Killer.

Todas as pessoas tem pelo menos um vicio, e isso não podemos negar. Eu tenho alguns que já conheço, e procuro controlá-los quando possível. E você?

Beijos e até o próximo post.

18 de fevereiro de 2010

Viva o carnaval, axé, cerveja e energético!


Quer coisa pior do que se sentir confusa com uma determinada coisa que você tem a NECESSIDADE de ter uma certeza? Acredito que essa é a pior coisa que pode acontecer nas fazes da vida... O desacordo com os sentimentos.


Não adianta. Quando uma pessoa marca sua vida, pode entrar ano e sair ano que ela vai continuar ali em suas lembranças... Quando a coisa acaba mal acabada; quando os sentimentos não foram expostos e não existiu um “xeque mate” na história, vai ficar ali aporrinhando, ocupando um espaço que não lhe cabe mais. Sabe o que é isso? Uma M-E-R-D-A!!


A pior parte é quando rola um encontro ao acaso e essa MERDA vem toda a tona... O melhorzinho que ta tendo, porque faz a gente perder o sono, perder o humor, perder a vontade de comer (ou ter vontade de comer mais ainda), perder a vontade de trabalhar. Tudo isso pensando nas coisas que não foram ditas e avaliando se vale a pena tocar nesse assunto depois de tanto tempo. 

É como abrir ferida que ta cicatrizada. Mas como acontece por ai, o medico que me "operou" largou um objeto dentro de mim, nisso se pensa, realmente precisa tirar ou posso conviver numa boa com isso? Não tem um monte de pessoas no mundo que tem balas alojadas na cabeça? Porque eu não posso conviver com a duvida?


Já enlouquecida pelas ilusões de dar conta da pancada, resolvi tirar o tira-teima e como diz o funck: CREWWWWWW na velocidade 5.
Não soube como dizer, o que dizer, quando dizer, se dizer... E nisso só saiu: PUTAQUEOPARIU.

Pós o vexame emocional do ano, conversei com as minhas amigas, pedi conselho. E elas falaram: “Olha, espera... Fica calma. Você já fez merda demais na ultima vez que se esbarraram (elas sempre fazem questão de te contar como você bebeu pra “esquecer o problema”). Então agora espera a poeira baixar. E vê se pensa antes de fazer qualquer coisa. Porque como você mesma diz, se for para ser, vai ser... Se já esperou tanto tempo, porque você não pode esperar mais um pouquinho?” E eu, como uma boa menina, abaixo a cabeça escuto e armazeno no HD, pra quando estiver deitada na cama na maldita hora de “refletir” buscar todas as informações e pensar, pensar... Mas pensar muito para que tudo seja bem resolvido, esclarecido, testemunhado e acabe com essa agonia de tortura de segunda guerra mundial.


Assim aproveitei que é carnaval, enchi a cara ate o olho sair pra fora da testa. Sai beijando um monte de gente desgovernadamente. E depois morri de ressaca moral em casa. Pensando putaqueopariu porque eu fui fazer isso? Mas sem arrependimentos, pelo menos do que se lembra (inicio de festa é uma beleza, quando você ainda esta são e lembra de tudo. Passou pro meio já vira uma vaga lembrança, é ai que o bicho pega.)


Mas graças a Deus eu tenho bons amigos... E eles não me deixam fazer nada de mais... Meus amigos são mais do que amigos... São seguranças particulares e de graça (que é a melhor parte Hauahuahuahuahuahua). Ai em uma conversa para recaptular tudo o que foi dito e feito alem de curtir aquela dor de cabeça da ressaca. Nessa hora descobrimos que não fizemos nada demais, só de beber demais (que já é alguma coisa não boa.), te contam que aquele monte de gente que você achou que tinha beijado desgovernadamente não passa do seu amado companheiro favorito: o copo de cerveja com energético. Era apenas o desejo reprimido de esquecer o problema descontando em outras pessoas, coisas ou algo do gênero; mas foi apenas uma viagem da ilusão alcoólica de felicidade. Menos mal... Menos Mal...


E ai quando a coisa aperta você pensa, o que eu faço agora? Divide entre pontos positivos e negativos:


Beber além da conta: -1
Encontros com ex-namorados e reações mais do que ridículas: -1
Ressaca moral por ter reações ridículas: -1
Amigos segurando a onda da gente bêbada: +1
Saldo final: -2


É... acho que tenho um salto meio grande para grandes merdas feitas no carnaval...
E eu ainda penso. Porque eu não fico em casa tomando leve doses de chumbinho com leite? Seria menos ruim do que somar 3 pontos negativos a 1 positivo.


E digo mais uma vez... PUTAQUEOPARIU! E adiantou alguma coisa? Não. Só mantive a incerteza que eu já tinha antes... E ainda queimei mais meu filme... Ohhh coisa boa... E vamos dar um SALVE ao Carnaval, Axé, Cerveja e Energético!


beijos até o próximo post

10 de fevereiro de 2010

Deus; livrai-me dos preconceitos!

E que ele escute minhas orações, que faça por mim o que deve ser também feito a todos.

Mas antes de contar a história vamos às confissões.
Eu sou uma pessoa preconceituosa. E quem não é? Eu tenho a vergonha na cara o suficiente de assumir. Pelo menos eu tenho.
Tenho muito preconceito quanto a pessoas burras. Não as que são sem instrução, as que são burras de espírito, que acham que podem passar todo mundo pra trás e que acham que tem mais inteligência do que outras pessoas.
Tenho preconceito quanto às pessoas que não tem dentes também. Me desculpem... Entendo que acontece de não se ter condições de colocar um dente, pode-se ter pedido por varias maneiras, mas quando a pessoa tem a instrução, condição e tudo mais e  mesmo assim não coloca, eu tenho preconceito... Morro de agonia 5x mais do que a pessoa que não tem por falta de condição. Acho que ter dentes e mais importante do que usar roupas arrumadas...
Tenho preconceito quanto a bêbados... Não me tolero bêbada, quanto mais os outros.
Tenho preconceito quanto a pessoas que curtem uma “filação”. Não tem grana porque saiu de casa então? Aff!!
E tenho preconceito aos meus próprios preconceitos... Acredito que eu preciso trabalhar melhor esses pontos para chegar praticamente ao ponto de “Madre Tereza de Calcutá”.
Mas um preconceito que eu viro e mexo sofro e o justo por não ter o preconceito de uma coisa que causa muita polemica ainda hoje em dia. O homossexualismo.
Outro dia uma prima foi perguntar para uma amiga se eu era Gay. Se a minha opção sexual e tão importante pra ela, porque não veio me perguntar? Responderia numa boa. Não, eu não sou gay. Tenho ótimos amigos e amigas que são, porque eu sempre acreditei que a opção sexual de alguém não faz o seu caráter. E acredito também que até que não me faça mal o que eu tenho haver com isso? Confesso que na hora eu fiquei indignada... Mas hoje eu já dou risada.

E ai eu me pergunto. Qual é o problema?
Eu acho ótimo! É menos mulher pra competir comigo! Hauahuahuahua
Complexo que é menos homem também, mas isso a gente tira de letra. Sempre existiram cantadas chulas que dizem. “No dia que você resolver variar, me procura?“ As vezes pode até colar, o cara gostar da idéia e acabar ficando comigo. Meio impossível, mas tudo bem. Sonhar nunca foi demais.

O que mais me impressiona é que as pessoas acreditam que o homossexualismo é doença. Pelo amor de Deus... Doente é uma pessoa que acredita que é doença.
Penso que da mesma forma eu gosto mais de homens altos, magros de cabelos escuros e olhos verdes, uma amiga minha pode muito bem gostar de uma loira alta, peituda. Que mal tem? O gosto dela não é igual ao meu, mas não é errado por ser diferente.

Muitos homens acham à coisa mais sexy do mundo ter duas mulheres se pegando na cama. E porque elas não podem ser um casal? Porque dois homens não podem ser um casal? Porque somente um homem e uma mulher pode ser um casal?

E vamos deixar o povo ser feliz... Ai eu me pergunto. Amor tem que ter cor, credo e raça? Tenho certeza que a partir do momento que declaro não ser homossexual e não me importar com o fato de alguém que eu conheça seja isso pode me trazer problemas de descriminação, como eu sempre digo, dou um boi pra não entrar em uma briga, mas uma boiada inteira pra não sair dela. Declaro que eu adoro uma confusão, e que se for para me linchar que façam com justificativas, olhando para o lado e pensando, que nunca teve um momento considerado “gay” na vida, atire a primeira pedra. Lembrando que dizer ao amigo que o “ama” é uma coisa gay. Brincar com a amiga dizendo que ela está “gostosa”, “bonita” ou coisa parecida é uma coisa gay. Então, que venha o julgamento...

2 de fevereiro de 2010

LIBERDADE DE EXPRESSÃO! Deixa eu falar filha da pii...

O que é isso? “Liberdade de expressão”? É de comer? Beber ou passar no cabelo? Que atire a primeira pedra quem na vida teve a oportunidade de falar o que pensa, como pensa, quando e por quê. Ninguém né?
Então, da onde vem essa tal “liberdade de expressão”.
Somos reprimidos o tempo todo. Dentro de casa, no trabalho, até mesmo em nossos diários on-line ou escritos a mão.
A história é a auto-repressão. Você fica tão acostumado e não poder falar de determinadas coisas que se barra até de pensar nelas. Hahahaahahha

Verdade. Por exemplo. Falar de Sexo.
Um assunto que eu gosto muito de falar. Me divirto contanto e ouvindo histórias. Mas é claro sem dar nome aos bois. Falar sobre sexo não significa que saio dando feito uma puta pro primeiro pau que estiver duro pra cima de mim. Obviamente eu não falo sobre o assunto com o sentido pejorativo ou ‘propagandistico’ da coisa. A informação é o que me interessa.

A gente tem a obrigação de saber português, matemática, história, geografia. Mas falar de sexo, Nossa Senhorinha Aparecida. Um absurdo! Se todos falassem de sexo como falam de comprar pão na padaria, acredito que existiria muito menos doenças, meninas de 13 anos grávidas (coisa que tem virado comum), abortos, crianças abandonadas...
As pessoas fazem sexo por dois motivos óbvios. Porque é bom e porque é “proibido”.

Fico muito chateada com o julgamento que as pessoas têm. Mulher também fala de sexo, e garanto que se preocupa muito mais com isso do que os homens. Afinal de contas, como dizem por onde eu ando “o importante é ejacular” e mulher também tem direito. Né não? O tempo que só abríamos as pernas e gritávamos “ohh... ohh” já acabou.

Quantos amigos meus ficaram em rodas de mulher ouvindo tudo o que falamos e ficaram abismados... Vários. Hahahaha
Entre nós temos uma liberdade muito maior, e falamos abertamente, contando detalhes, discutindo e debatendo. Sexo é bom. E todo mundo sabe. Faz bem pro corpo, pra alma, pro cabelo, pro humor, pra TPM...

Nos informar de brinquedos, fetiches, bobagens entre outras coisas é importante. Afinal, sexo hoje não é só pra reprodução, ou um prazer exclusivamente masculino. E um esporte que deve ser praticado por todos, mas claro, que com moderação. Cuidado nunca foi demais pra nada.

Recomendo aos navegantes dois blog que eu estou acompanhando

Ambos dão informações sobre um assunto que todo mundo gosta, mas tem medo de falar libertamente.

Provando assim que o fato de falar de sexo não fica apenas para homens tomando cerveja. Mulheres tomando drinks também conversam sobre o assunto. Gays falam de sexo. Mamãe e papai falam de sexo. A Internet fala de sexo. O jornal fala de sexo. Porque eu não posso falar?

Chega da falsa LIBERDADE DE EXPRESSÃO!

Beijos e até o próximo post.