27 de maio de 2010

E a sorte de hoje é!?



Sorte de hoje: A auto-confiança é o primeiro requisito para grandes realizações”.

De fato. Estava lá escrito no orkut eu acredito (frases de auto-ajuda são de fato verdadeiras, não só porque está no orkut, mas porque elas normalmente vem quando menos esperamos). E a minha auto-confiança para continuar com o blog voltou por conta de uma pessoa que resolveu me add no msn. 
Uma pessoa que gostou do que escrevo e resolveu me dizer. Fiquei tão feliz que estou meio abestalhada até agora.

Imaginem como seria tudo muito mais fácil quando todos nós tivéssemos o reconhecimento que de fato precisamos para “ir pra frente”? O mundo seria exatamente como as Misses desejam, cheio de PAZ.

A competição entre os seres é normal, mas o reconhecimento é praticamente um evento raro. E eu fui lembrada! Hahá!

O reconhecimento de amigos/parentes tem uma força muito grande, mas pode acontecer dele não ser verdadeiro. Afinal de contas, essas pessoas nos amam, e não querem que fiquemos tristes, então por mais que aquela “comida” esteja um lixo, elas abrem um sorriso, fazem aquela cara de “hummmmmmmmm delicia” e falam que foi a melhor coisa que comeram na vida. Ficamos felizes. Claro. Mesmo pensando que eles estão mentindo só para nos agradar.
O falso reconhecimento. Uma maquilagem vagabunda para não haver uma rejeição.

Mas não estou aqui, depois de tanto tempo, para falar do falso reconhecimento.
Quero falar do verdadeiro. Aquele que vem das pessoas que nunca vimos na vida, que olham pra gente e falam: “Pô cara, você mandou muito bem naquele acontecimento. Você ta de parabéns!”

Quando eu estou na rua, e vejo alguém comentar da minha arte, ou vejo a empresa para qual eu fiz um trabalho dando certo, e escutamos elogios de outras pessoas, das pessoas desconhecidas, esse sim é o melhor reconhecimento.
Porque aquelas pessoas não tem o que dizer sobre você. Elas não conhecem seu gênio forte, não sabem que você chora vendo Rei Leão, nem que fica afônica quando está em pico de stress por conta da faculdade/trabalho/relacionamento... Elas são simplesmente sinceras.

Não venha dizer que você é auto-suficiente e reconhece que faz um bom trabalho, que não precisa de elogios para viver... Ahhh será uma mentira dessas deslavadas e cabeludissimas!

As 3 coisas que qualquer SER no mundo procura:

RECONHECIMENTO pessoal
RECONHECIMENTO profissional
DINHEIRO

Ok ok. Dinheiro também faz parte disso tudo. Mas não é ele quem manda. É o RECONHECIMENTO. Como pessoa, como trabalhador, como marido, como esposa, como filho, como o caramba a quatro.

Lembrem-se sempre... O que faz as pessoas serem diferentes umas das outras são os defeitos. O que faz uma ser melhor sucedida que as outras são os reconhecimentos.

Se tiver a oportunidade de dizer o quanto você gostou de alguma coisa que alguém fez, diga. Mas diga com os olhos brilhando de tanto êxtase que o que recebe tal se sinta tão importante que até continuo fazendo mais, procurando mais, ajudando mais.

Mas não esqueça das criticas... São elas que fazem a diferença para conseguir o tanto desejado reconhecimento. Mas sobre as criticas e o falso reconhecimento, fica pra outra hora, afinal não vamos pensar em “coisas ruins” se podemos explodir de felicidade. Né não?


Beijos e até o próximo post.


1 de março de 2010

Heróis de Verdade

A revista ISTO É publicou esta entrevista de Camilo Vannuchi. O entrevistado é Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra.


Em 'Heróis de Verdade', o escritor combate a supervalorização das aparências, diz que falta ao Brasil competência, e não auto-estima.


ISTO É - Quem são os heróis de verdade?

Roberto Shinyashiki -- Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe.
O mundo define que poucas pessoas deram certo.
Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes.
E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados.
Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu à pena, porque não conseguiu ter o carro, nem a casa maravilhosa.
Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa, possa se orgulhar da mãe.
O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes.
Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros.
São pessoas que sabem pedir desculpas e admitiram que erraram.

ISTO É -O Sr. citaria exemplos?

Shinyashiki -- Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia.
Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles são meus heróis.
Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem.
Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito '100% Jardim Irene'.
É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes.
O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da população americana.
Em países como o Japão, a Suécia e a Noruega, há mais suicídio do que homicídio.
Por que tanta gente se mata?
Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a mulher, que embora não ame mais o marido, mantém o casamento, ou o homem que passa décadas em um emprego, que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.

ISTO É -- Qual o resultado disso?

Shinyashiki -- Paranóia e depressão cada vez mais precoce.
O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece.
A única coisa que prepara uma criança para o futuro, é ela poder ser criança.
Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas.
Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo .

ISTO É - Por quê?

Shinyashiki -- O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento.
É contratado o sujeito com mais marketing pessoal.
As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência.
Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras.
Disse que ela não parecia demonstrar interesse.
Ela me respondeu estar muito interessada, mas como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações públicas.
Contratei-a na hora.
Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa .

ISTO É - Há um script estabelecido?

Shinyashiki -- Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um presidente de multinacional no programa 'O Aprendiz'?
- Qual é seu defeito?
Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal:
- Eu mergulho de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar.
É exatamente o que o Chefe quer escutar.
Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado ou esquecido?
É contratado quem é bom em conversar, em fingir.
Da mesma forma, na maioria das vezes, são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder.
O vice-presidente de uma as maiores empresas do planeta me disse:
'Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir'.
Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor!

ISTO É - Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?

Shinyashiki -Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se preocupam com o conhecimento.
Muitas equipes precisam de motivação, mas o maior problema no Brasil é competência.
Cuidado com os burros motivados.
Há muita gente motivada fazendo besteira.
Não adianta você assumir uma função, para a qual não está preparado.
Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão.
Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me dar um caso, para o qual eu não estava preparado.
Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia.
O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.

ISTO É - Está sobrando auto-estima?

Shinyashiki - Falta às pessoas a verdadeira auto-estima.
Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa.
Antes, o ter conseguia substituir o ser.
O cara mal-educado dava uma gorjeta alta para conquistar o respeito do garçom.
Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser, nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer.
As pessoas parecem que sabem, parece que fazem, parece que acreditam.
E poucos são humildes para confessar que não sabem.
Há muitas mulheres solitárias no Brasil, que preferem dizer que é melhor assim.
Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que está tudo bem

ISTO É -Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?

Shinyashiki -Isso vem do vazio que sentimos.
A gente continua valorizando os heróis.
Quem vai salvar o Brasil? O Lula.
Quem vai salvar o time? O técnico.
Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta.
O problema é que eles não vão salvar nada!
Tive um professor de filosofia que dizia:
'Quando você quiser entender a essência do ser humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham'. Pode parecer incrível, mas a rainha Elizabeth também tem diarréia.
Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que não deram certo.
A gente tem de parar de procurar super-heróis, porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.

ISTO É - O conceito muda quando a expectativa não se comprova?

Shinyashiki - Exatamente. A gente não é super-herói nem superfracassado.
A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza.
Não há nada de errado nisso.
Hoje, as pessoas estão questionando o Lula, em parte porque acreditavam que ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram.
A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela própria vida é delas.


ISTO É - Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?

Shinyashiki -Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz minha vida fluir facilmente.
Há várias coisas que eu queria e não consegui.
Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos.
Com uma criança especial, eu aprendi que, ou eu a amo do jeito que ela é, ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse.
Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo.
O resto foram apostas e erros.
Dia desses apostei na edição de um livro, que não deu certo.
Um amigão me perguntou:
'Quem decidiu publicar esse livro?'
Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.

ISTO É - Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?

Shinyashiki - O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas cederem a essa tirania e tentar evitá-las.
São três fraquezas: a primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a terceira é buscar segurança.
Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram.
Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno.
Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards.
Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates.
O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias potencialidades.


ISTO É - Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?

Shinyashiki - A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade...
A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se eles não tivessem significados individuais.
A segunda loucura é:
Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira é:
Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura:
Você tem de fazer as coisas do jeito certo.
Jeito certo não existe.
Não há um caminho único para se fazer as coisas.
As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade.
Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.
Tem gente que diz que não será feliz, enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento.
Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou com amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo à praia ou ao cinema..
Quando era recém-formado em São Paulo , trabalhei em um hospital de pacientes terminais.
Todos os dias morriam nove ou dez pacientes.
Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte.
A maior parte pega o médico pela camisa e diz:
'Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei à vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz'.
Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas.
Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.

22 de fevereiro de 2010

Vícios, BENDITOS Vícios!

E vamos comentar sobre o que REGE o mundo. O VÍCIO.
Ai pergunta-se, porque eu digo BENDITO VÍCIO. Vício não é uma coisa necessariamente ruim, pode ser boa também; desde que o usuário tenha a consciência do seu vício.
Conheço gente viciada em maconha, álcool, limpeza, objetos, conhecimento, sexo, trabalho... São tantas opções e coisas que podemos nos viciar.
O vício é tudo aquilo que o organismo não consegue mais viver sem. Como por exemplo a Cafeína, o meu vício favorito. Não precisa ser consumido, pode ser um sentimento também.
Admito que sou uma consumidora mais do que assídua de cafeína, que comer/beber coisas que tem cafeína sim me despertam um prazer mais do que inigualável, acalma e muitas vezes inspira para poder criar alguma coisa ou resolver algum problema, mas a falta dele pode levar a reações também não tão legais assim, todo bem tem seu lado malvado, porque nem tudo são rosas.

No mundo moderno de hoje, ter um vício é como ter um coração batendo dentro do peito, e praticamente uma necessidade básica de sobrevivência. Aprendemos a nos viciar com a família. Sim... Nossos pais são responsáveis por nos mostrarem as coisas boas da vida! Desde crianças nos ensinam que programas educativos são importantes para o nosso conhecimento geral. Daí levamos a um vício clássico, o de ver TV. Conheço gente que da um braço por uma televisão e um sofá, que se ficar um dia sem ver o que acontece na TV e um mártir total. Se viciar por programas como BBB, Fazenda, Casa dos artistas, novelas e besteirois em geral é comum. Afinal de contas o cérebro precisa disso. Seria a “diversão” gratuita, porque o povo gosta de uma confusão.

Colocar 12 pessoas dentro de uma casa, todos com uma personalidade bem marcada, com um premio de R$1.000.000,00 de reais todos viram bicho pra conseguir o que querem mesmo. Até eu passaria por cima de alguns princípios pra conseguir esse dinheiro. Volta-se ao instinto praticamente animal, como leões disputando território. Por isso esse tipo de programa faz Ibop. Todos somos serial Killers, analisado, observando a vítima/presa até o momento certo de eliminá-la. Ai se encaixa o vício da caça (um que eu acho mais do que interessante).

Assim eu quero ver muita gente falando comigo: “Que absurdo! Como você e capaz de comparar um simples programa de TV com um assassino em série. E dizer que eu sou um só porque eu gosto desse tipo de entretenimento?” Os típicos assassinos em serie fazem um estudo em suas vitimas primeiro, conhecendo-as, elas normalmente tem uma característica comum, como por exemplo, mulheres com uma médias de vinte e poucos anos de cabelos longos... Qualquer um pode assistir uma serie de filmes, ler artigos, bater no google que vai observar que todos tem à mesma conclusão. Lembram do Maníaco do Parque? Ele tinha uma idéia de mulheres em sua cabeça, conversava com elas antes para poder conhece-las, estuda-las pós isso, ele cometia o crime. Seu vício, sexo talvez... A desilusões amorosas e maus tratos fizerem com que ele tivesse uma reação não boa quanto ao seu vício. Não existe justificativa? Não uma que o libere da culpa, mas existe.

Quanto ao vicio de TV é mais ou menos o mesmo. As pessoas se interessam tanto pela vida e comportamento das pessoas, que às vezes chega ser nocivo para quem é assistido.
Celebridades vivem reclamando nos jornais e revistas, que estão chateados com os Paparazzi. Aqueles caras que ficam atrás das celebridades só pra contar pra gente, meros mortais o que elas pensam, comem, conversam, com quem se relacionam.
Temos o vício de conhecimento aplicado ai. A necessidade de saber o que aquela pessoa que apareceu na TV faz... A necessidade de estudá-la, de tê-la pra você se possível, as mesmas reações de um Serial Killer.

Todas as pessoas tem pelo menos um vicio, e isso não podemos negar. Eu tenho alguns que já conheço, e procuro controlá-los quando possível. E você?

Beijos e até o próximo post.

18 de fevereiro de 2010

Viva o carnaval, axé, cerveja e energético!


Quer coisa pior do que se sentir confusa com uma determinada coisa que você tem a NECESSIDADE de ter uma certeza? Acredito que essa é a pior coisa que pode acontecer nas fazes da vida... O desacordo com os sentimentos.


Não adianta. Quando uma pessoa marca sua vida, pode entrar ano e sair ano que ela vai continuar ali em suas lembranças... Quando a coisa acaba mal acabada; quando os sentimentos não foram expostos e não existiu um “xeque mate” na história, vai ficar ali aporrinhando, ocupando um espaço que não lhe cabe mais. Sabe o que é isso? Uma M-E-R-D-A!!


A pior parte é quando rola um encontro ao acaso e essa MERDA vem toda a tona... O melhorzinho que ta tendo, porque faz a gente perder o sono, perder o humor, perder a vontade de comer (ou ter vontade de comer mais ainda), perder a vontade de trabalhar. Tudo isso pensando nas coisas que não foram ditas e avaliando se vale a pena tocar nesse assunto depois de tanto tempo. 

É como abrir ferida que ta cicatrizada. Mas como acontece por ai, o medico que me "operou" largou um objeto dentro de mim, nisso se pensa, realmente precisa tirar ou posso conviver numa boa com isso? Não tem um monte de pessoas no mundo que tem balas alojadas na cabeça? Porque eu não posso conviver com a duvida?


Já enlouquecida pelas ilusões de dar conta da pancada, resolvi tirar o tira-teima e como diz o funck: CREWWWWWW na velocidade 5.
Não soube como dizer, o que dizer, quando dizer, se dizer... E nisso só saiu: PUTAQUEOPARIU.

Pós o vexame emocional do ano, conversei com as minhas amigas, pedi conselho. E elas falaram: “Olha, espera... Fica calma. Você já fez merda demais na ultima vez que se esbarraram (elas sempre fazem questão de te contar como você bebeu pra “esquecer o problema”). Então agora espera a poeira baixar. E vê se pensa antes de fazer qualquer coisa. Porque como você mesma diz, se for para ser, vai ser... Se já esperou tanto tempo, porque você não pode esperar mais um pouquinho?” E eu, como uma boa menina, abaixo a cabeça escuto e armazeno no HD, pra quando estiver deitada na cama na maldita hora de “refletir” buscar todas as informações e pensar, pensar... Mas pensar muito para que tudo seja bem resolvido, esclarecido, testemunhado e acabe com essa agonia de tortura de segunda guerra mundial.


Assim aproveitei que é carnaval, enchi a cara ate o olho sair pra fora da testa. Sai beijando um monte de gente desgovernadamente. E depois morri de ressaca moral em casa. Pensando putaqueopariu porque eu fui fazer isso? Mas sem arrependimentos, pelo menos do que se lembra (inicio de festa é uma beleza, quando você ainda esta são e lembra de tudo. Passou pro meio já vira uma vaga lembrança, é ai que o bicho pega.)


Mas graças a Deus eu tenho bons amigos... E eles não me deixam fazer nada de mais... Meus amigos são mais do que amigos... São seguranças particulares e de graça (que é a melhor parte Hauahuahuahuahuahua). Ai em uma conversa para recaptular tudo o que foi dito e feito alem de curtir aquela dor de cabeça da ressaca. Nessa hora descobrimos que não fizemos nada demais, só de beber demais (que já é alguma coisa não boa.), te contam que aquele monte de gente que você achou que tinha beijado desgovernadamente não passa do seu amado companheiro favorito: o copo de cerveja com energético. Era apenas o desejo reprimido de esquecer o problema descontando em outras pessoas, coisas ou algo do gênero; mas foi apenas uma viagem da ilusão alcoólica de felicidade. Menos mal... Menos Mal...


E ai quando a coisa aperta você pensa, o que eu faço agora? Divide entre pontos positivos e negativos:


Beber além da conta: -1
Encontros com ex-namorados e reações mais do que ridículas: -1
Ressaca moral por ter reações ridículas: -1
Amigos segurando a onda da gente bêbada: +1
Saldo final: -2


É... acho que tenho um salto meio grande para grandes merdas feitas no carnaval...
E eu ainda penso. Porque eu não fico em casa tomando leve doses de chumbinho com leite? Seria menos ruim do que somar 3 pontos negativos a 1 positivo.


E digo mais uma vez... PUTAQUEOPARIU! E adiantou alguma coisa? Não. Só mantive a incerteza que eu já tinha antes... E ainda queimei mais meu filme... Ohhh coisa boa... E vamos dar um SALVE ao Carnaval, Axé, Cerveja e Energético!


beijos até o próximo post

10 de fevereiro de 2010

Deus; livrai-me dos preconceitos!

E que ele escute minhas orações, que faça por mim o que deve ser também feito a todos.

Mas antes de contar a história vamos às confissões.
Eu sou uma pessoa preconceituosa. E quem não é? Eu tenho a vergonha na cara o suficiente de assumir. Pelo menos eu tenho.
Tenho muito preconceito quanto a pessoas burras. Não as que são sem instrução, as que são burras de espírito, que acham que podem passar todo mundo pra trás e que acham que tem mais inteligência do que outras pessoas.
Tenho preconceito quanto às pessoas que não tem dentes também. Me desculpem... Entendo que acontece de não se ter condições de colocar um dente, pode-se ter pedido por varias maneiras, mas quando a pessoa tem a instrução, condição e tudo mais e  mesmo assim não coloca, eu tenho preconceito... Morro de agonia 5x mais do que a pessoa que não tem por falta de condição. Acho que ter dentes e mais importante do que usar roupas arrumadas...
Tenho preconceito quanto a bêbados... Não me tolero bêbada, quanto mais os outros.
Tenho preconceito quanto a pessoas que curtem uma “filação”. Não tem grana porque saiu de casa então? Aff!!
E tenho preconceito aos meus próprios preconceitos... Acredito que eu preciso trabalhar melhor esses pontos para chegar praticamente ao ponto de “Madre Tereza de Calcutá”.
Mas um preconceito que eu viro e mexo sofro e o justo por não ter o preconceito de uma coisa que causa muita polemica ainda hoje em dia. O homossexualismo.
Outro dia uma prima foi perguntar para uma amiga se eu era Gay. Se a minha opção sexual e tão importante pra ela, porque não veio me perguntar? Responderia numa boa. Não, eu não sou gay. Tenho ótimos amigos e amigas que são, porque eu sempre acreditei que a opção sexual de alguém não faz o seu caráter. E acredito também que até que não me faça mal o que eu tenho haver com isso? Confesso que na hora eu fiquei indignada... Mas hoje eu já dou risada.

E ai eu me pergunto. Qual é o problema?
Eu acho ótimo! É menos mulher pra competir comigo! Hauahuahuahua
Complexo que é menos homem também, mas isso a gente tira de letra. Sempre existiram cantadas chulas que dizem. “No dia que você resolver variar, me procura?“ As vezes pode até colar, o cara gostar da idéia e acabar ficando comigo. Meio impossível, mas tudo bem. Sonhar nunca foi demais.

O que mais me impressiona é que as pessoas acreditam que o homossexualismo é doença. Pelo amor de Deus... Doente é uma pessoa que acredita que é doença.
Penso que da mesma forma eu gosto mais de homens altos, magros de cabelos escuros e olhos verdes, uma amiga minha pode muito bem gostar de uma loira alta, peituda. Que mal tem? O gosto dela não é igual ao meu, mas não é errado por ser diferente.

Muitos homens acham à coisa mais sexy do mundo ter duas mulheres se pegando na cama. E porque elas não podem ser um casal? Porque dois homens não podem ser um casal? Porque somente um homem e uma mulher pode ser um casal?

E vamos deixar o povo ser feliz... Ai eu me pergunto. Amor tem que ter cor, credo e raça? Tenho certeza que a partir do momento que declaro não ser homossexual e não me importar com o fato de alguém que eu conheça seja isso pode me trazer problemas de descriminação, como eu sempre digo, dou um boi pra não entrar em uma briga, mas uma boiada inteira pra não sair dela. Declaro que eu adoro uma confusão, e que se for para me linchar que façam com justificativas, olhando para o lado e pensando, que nunca teve um momento considerado “gay” na vida, atire a primeira pedra. Lembrando que dizer ao amigo que o “ama” é uma coisa gay. Brincar com a amiga dizendo que ela está “gostosa”, “bonita” ou coisa parecida é uma coisa gay. Então, que venha o julgamento...

2 de fevereiro de 2010

LIBERDADE DE EXPRESSÃO! Deixa eu falar filha da pii...

O que é isso? “Liberdade de expressão”? É de comer? Beber ou passar no cabelo? Que atire a primeira pedra quem na vida teve a oportunidade de falar o que pensa, como pensa, quando e por quê. Ninguém né?
Então, da onde vem essa tal “liberdade de expressão”.
Somos reprimidos o tempo todo. Dentro de casa, no trabalho, até mesmo em nossos diários on-line ou escritos a mão.
A história é a auto-repressão. Você fica tão acostumado e não poder falar de determinadas coisas que se barra até de pensar nelas. Hahahaahahha

Verdade. Por exemplo. Falar de Sexo.
Um assunto que eu gosto muito de falar. Me divirto contanto e ouvindo histórias. Mas é claro sem dar nome aos bois. Falar sobre sexo não significa que saio dando feito uma puta pro primeiro pau que estiver duro pra cima de mim. Obviamente eu não falo sobre o assunto com o sentido pejorativo ou ‘propagandistico’ da coisa. A informação é o que me interessa.

A gente tem a obrigação de saber português, matemática, história, geografia. Mas falar de sexo, Nossa Senhorinha Aparecida. Um absurdo! Se todos falassem de sexo como falam de comprar pão na padaria, acredito que existiria muito menos doenças, meninas de 13 anos grávidas (coisa que tem virado comum), abortos, crianças abandonadas...
As pessoas fazem sexo por dois motivos óbvios. Porque é bom e porque é “proibido”.

Fico muito chateada com o julgamento que as pessoas têm. Mulher também fala de sexo, e garanto que se preocupa muito mais com isso do que os homens. Afinal de contas, como dizem por onde eu ando “o importante é ejacular” e mulher também tem direito. Né não? O tempo que só abríamos as pernas e gritávamos “ohh... ohh” já acabou.

Quantos amigos meus ficaram em rodas de mulher ouvindo tudo o que falamos e ficaram abismados... Vários. Hahahaha
Entre nós temos uma liberdade muito maior, e falamos abertamente, contando detalhes, discutindo e debatendo. Sexo é bom. E todo mundo sabe. Faz bem pro corpo, pra alma, pro cabelo, pro humor, pra TPM...

Nos informar de brinquedos, fetiches, bobagens entre outras coisas é importante. Afinal, sexo hoje não é só pra reprodução, ou um prazer exclusivamente masculino. E um esporte que deve ser praticado por todos, mas claro, que com moderação. Cuidado nunca foi demais pra nada.

Recomendo aos navegantes dois blog que eu estou acompanhando

Ambos dão informações sobre um assunto que todo mundo gosta, mas tem medo de falar libertamente.

Provando assim que o fato de falar de sexo não fica apenas para homens tomando cerveja. Mulheres tomando drinks também conversam sobre o assunto. Gays falam de sexo. Mamãe e papai falam de sexo. A Internet fala de sexo. O jornal fala de sexo. Porque eu não posso falar?

Chega da falsa LIBERDADE DE EXPRESSÃO!

Beijos e até o próximo post.

26 de janeiro de 2010

Amigos, amores e ‘sacanagens’ Virtuais.




Nessa geração cibernética, quem nunca teve um amigo, um amor e fez uma ‘sacanagem’ virtual? Quem falar que nunca fez/teve pelo menos uma das opções; de duas uma, ou está mentindo ou é uma pessoa muito atrasada. Aviso a esses seres humanos que está mais do que na hora de perceber que já inventaram a roda, fogo, depilação e camisinha.

A internet é como cachaça, escrever e muito mais fácil que falar. E quando estamos bêbados falamos tudo sem problemas. Ta certo que depois disso rola uma ressaquinha moral e física e com a internet, se acontecer, só uma ressaquinha moral porque ler histórico de conversas passadas às vezes pode ser deprimente. Entãoooo que mal tem?

Confesso mais uma vez que sou usuária/viciada em internet. Me divirto entrando em chats do estilo TERRA, UOL e ainda afirmo, nem sempre achamos loucos tarados por sexo virtual ou gays procurando uma diversão sinistra, ou maridos com intuito de trair suas esposas. Da pra achar muita gente bacana, só tem que procurar. E se possível ser educada com as pessoas não tão bacanas que aparecem.

O conhecimento que é distribuído nos Chats de internet é incrível. Já conversei com gente que se diz de tudo quanto é tipo, médicos, engenheiros, bioquímicos, cabeleireiros, putas... Da de tudo. A diversão começa a partir do momento que você sabe que pode ser mentira a metade das coisas que são ditas.

E passa colocar em duvida até o seu próprio caráter, e em pratica a arte do cinismo.
Eu por exemplo já perdi a conta de quantas vezes eu fui loira dos olhos azuis com um corpo de dar inveja em qualquer uma. (Meu sonho... Só a parte do corpo de dar inveja... Porque esse negocio de ser loira não rola. Não que eu tenho alguma coisa contra as loiras. Vamos deixar bem claro.)

Mas não é só mentira que rola. Tem muita coisa verdadeira. Se mentia na internet quando não tínhamos por meios de confirmar o que esta sendo dito. E na maioria das vezes confirmamos os fatos com a mesma facilidade que conhecemos as pessoas. Orkut é mara pra isso. Ok ok. Existe Orkut facker, masssssss sempre a verdade vem à tona. E lá quem não gosta de um pouco de fantasia também né?!
E tão divertido acreditar que aquele cara que você conversa há anos, que aparentemente não mentiu pra você em momento algum, não tem defeito nenhum. As paixões de internet são assim.

Conhecemos só o lado doce do veneno, e costuma ser por muito mais tempo, já que antes de ver ao vivo e a cores, as conversas costumam ser longas, e essa altura do babado, já estamos tão ridiculamente apaixonadas, que os defeitos nem são tão ruins assim.

O divertido de ser usuária/viciada em internet e que a imaginação fui a partir do ponto que tudo o que você quer é apenas uma palavra de conforto, carinho de alguém. Como uma pessoa não muito sociável, facilita o uso do teclado para esclarecer determinadas coisas, pedir conselhos...

Tenho bons amigos virtuais... Desses de conversar a anos e nunca ter visto a cara ao vivo. No máximo em WebCan ou foto. Já me apaixonei, de chorar por não ter a pessoa ao meu lado, por ela esta distante, e por eu tê-la deixado partir justamente por isso, porque eu não conseguiria a fazer feliz de verdade. Sacangens... Melhor pular essa parte... hehehehehehehehe

Enfim, a internet é pra mim como televisão/novela pra muita gente, acho que pra maioria. A forma mais fácil de fugir do cotidiano, e entrar em um mundo fantasioso e completamente particular.

Beijos e até o proximo post

22 de janeiro de 2010

Casar, morrer ou matar... Eis a questão.



Hoje em dia a palavra casamento me da calafrios... Uma grande evolução pra quem praticamente saia correndo quando ouvia...
Me considerava a pessoa mais DUCONTRA quando se dizia casamento. Amigas minhas casando, na hora de dar as felicidades pela “merda” feita, eu logo dizia: Amiga, se tudo der errado a gente da um jeito. Conheço ótimos advogados!

Não estou brincando... hauhauhauaua Obviamente que eu ria depois e dava as felicidades... Mas como diz o ditado; toda brincadeira tem seu fundo de verdade.
Graças a Deus nenhum dos casamentos de amigas minhas que fui convidada até agora deu errado...

Mas quando me perguntam: “Maria Francisca, tenho um ótimo partido pra te apresentar! Como você mesmo diz, esse bofe e o numero do seu sapato. O que você acha?” ou falam comigo: “Menina quando você vai arrumar um namorado, ta ficando velha... Tia você já é... Cuidado pra não ficar Tia e ainda por cima solteirona!”. Quase morro de ódio....

É complicado as pessoas entenderem que pra mim relacionamento e muito mais que simplesmente andar de mãos dadas, fazer sexo, brigar e dizer “Oi amor!?”?
Confesso que tenho medo de me relacionar com as pessoas, mas eu quero encontrar alguém que tenha CEREBRO. Coisa meio complicada hoje em dia, mas eu tenho fé e esperança que um dia eu acho.

Ok. Ok. Bill Gates é feio igual bater na mãe, mas inteligente igual a não sei o que... Eu não me casaria com ele (mentira... infelizmente todo mundo tem seu preço, e eu me casaria com ele por dinheiro, mas SÓ com ele... Como eu sei que ele não existe, então...) Não e pra apelar também. O cara não precisa ser um tribufú, mas também não precisa ser um Zulu da vida (até mesmo que ia dar trabalho demais).

Não estou à procura de uma barriguinha de tanquinho, nem a uma conta bancaria esplendida e muito menos um homem com os olhos do cara que faz o personagem principal do seriado “Dr. House”.

Quero um intermediário, uma pessoa engraçada, carinhosa, INTELIGENTE, independente e de preferência, cheia de defeitos. É isso mesmo! Defeitos! São dos defeitos que eu gosto. Qualidades todo mundo tem, os defeitos são únicos.

Então, pelo amor de Deus, parem de me tentar arrumar, marido, namorado, ficante, caso, ou qualquer coisa parecida... Quando eu encontrar, vou deixá-lo chegar perto de mim e mostrar como eu posso ser doce, carinhosa, e até mesmo ridiculamente romântica e apaixonada... Mas enquanto isso, eu quero mais que as pessoas pensem como eu sou uma mulher, chata, cheia de manias, petulante e principalmente com cara de blasé... Porque é assim que eu gosto... Refino o tempo de procura, e acabo encontrando alguém que valha a pena. Afinal não é qualquer um que tem a coragem de passar por cima disso tudo pra poder conhecer alguém... Tem que ter muita coragem e disposição... hauhauhauhauhauhauahua

Beijos e até o próximo post.